Título: Características de resistência do couro de coelhos Nova Zelândia Branco alimentados com ração contendo o produto SL491*, à base de própolis

Autore(s): Maria Luiza Rodrigues de Souza, Lucimar Peres de Moura Pontara, Melina Franco Coradini, Gislaine Gonçalves Oliveira, Marcos Antonio Matiucci, Leandro Dalcin Castilha, Eliane Gasparino
Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar as características da resistência de couros de coelhos da raça Nova Zelândia Branco (Oryctolagus cuniculus) que receberam uma ração contendo produto SL491* à base de própolis. Foi conduzido um ensaio biológico, no qual utilizou-se um total de sessenta animais que foram distribuidos em cinco tratamentos, os quais receberam ração por 35 dias contendo diferentes níveis do produto SL491*. Os tratamentos foram as 5 rações (T1 = 0,0 g,  T2 = 100 g; T3 = 150 g; T4 = 200 g e T5 = 250 g de SL491* em 100 kg) peletizadas e fornecidas à vontade aos animais. Os coelhos foram abatidos com 70 dias de idade e as peles foram identificadas e submetidas ao processo de curtimento sem pelos, sendo considerados como couros. Após o curtimento, foram retirados os corpos-de-prova para determinar a resistência à tração, alongamento e ao rasgamento progressivo. Foi utilizado delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 x 2, sendo cinco níveis do produto SL491* à base de própolis e dois sentidos do couro (longitudinal e transversal). Os couros do T2 apresentaram maior (P<0,05) espessura média (1,65 mm), porém diferindo apenas do T5 (1,38 mm). A adição do produto SL491* na ração fornecida aos coelhos por 35 dias  não influenciou nos parâmetros de tração, alongamento, e rasgamento progressivo. Porém, em função dos resultados obtidos para espessura, tudo indica que haveria a necessidade do fornecimento da ração contendo o SL491* por um maior período de tempo para que os resultados de resistência fossem expressivos. Quando analisados os sentidos longitudinal e transversal dos couros, não houve diferença significativa quanto à espessura. Todavia, em todas as variáveis de resistência avaliadas, o sentido transversal apresentou os maiores valores médios. O sentido do couro interferiu na resistência dos couros e este fato pode estar relacionado à distribuição, orientação e arranjo das fibras colágenas.

Revista / Jornal: Revista Brasileira de Cunicultura, Volume 21, n.1, 2022
Data de publicação: Quinta, 26 Mai 2022
Disponível em: http://rbc.acbc.org.br/images/Caracter%C3%ADsticas_de_resist%C3%AAncia.pdf
Palavras-chave: Fibras colágenas, Própolis na ração, Testes de resistência, Testes físico-mecânicos
Publicado em: Volume 21, n.1, 2022