Título: Desempenho e mortalidade de láparos da raça Nova Zelândia Branco em ninhadas de diferentes tamanhos

Autore(s): Guilherme Henrique dos Santos Silva, Edson Massayuki Tokusumi Teotonho da Silva, Beatriz Lazaretti Ribeiro, Polyana Roeles Batista, Silvio Mayke Leite, Vitor Magalhães de Mendonça Cunha Miranda, Leonir Bueno Ribeiro, Juliana Beatriz Toledo, Leandro Dalcin Castilha
Resumo

O objetivo do estudo foi avaliar o desempenho e a mortalidade de láparos da raça Nova Zelândia Branco em ninhadas de diferentes tamanhos. Foram utilizadas 40 matrizes, coelhas da raça Nova Zelândia Branco, com idade média de 19 meses (±4,26 kg), distribuídas em um delineamento de blocos casualizados com cinco tratamentos (6, 7, 8, 9 e 10 láparos/ninhada) e oito repetições por tratamento, sendo cada gaiola (fêmea + ninhada) uma unidade experimental. O período experimental foi de 35 dias, do parto ao desmame. A cada sete dias, foi realizada a contagem e pesagem das fêmeas e dos láparos, do nascimento ao desmame. Os parâmetros avaliados foram: peso corporal da fêmea, número médio de láparos, peso médio da ninhada, consumo total de ração, variação de peso da fêmea, taxa de mortalidade, taxa de desmame, láparos desmamados/ninhada, ganho de peso da ninhada e peso médio do láparo ao desmame. Houveram diferenças entre os tratamentos sobre a taxa de mortalidade (P<0,05), que foram similares em ninhadas com 6 a 8 láparos, chegando a 21,67%, e superior para ninhadas com 9 e 10 láparos, atingindo 33,33%. O número de láparos desmamados/ninhada foi superior (P<0,05) para lactações com 8 láparos ou mais, variando valores entre 6,13 e 6,67. Ainda assim, o peso ao nascer dos láparos foi inferior (P<0,05) para ninhadas com 9 ou 10 láparos, cujos valores foram de 54 e 48g, respectivamente. Nas ninhadas com 6, 7 e 8 láparos, os pesos ao nascimento foram superiores e similares entre si, correspondendo a 69, 65 e 61g, respectivamente. Ninhadas com até 8 láparos apresentaram o maior peso ao nascer, os melhores índices de desempenho zootécnico durante a lactação e ao desmame, menor taxa de mortalidade e menor variação de peso da fêmea.

Revista / Jornal: Revista Brasileira de Cunicultura, Volume 20, n. 1, 2021
Data de publicação: Quarta, 24 Novembro 2021
Disponível em: http://www.rbc.acbc.org.br/images/Mortalidade_pronta.pdf
Palavras-chave: cunicultura, lactação, ninho
Publicado em: Volume 20, n. 1, 2021